Intro I’m a newbie in the Linux world but this dotfiles thing it’s AWESOME. So, as the law says, one must create a...
Nada? Ocupa muito tempo.
Em conversa num “post” do Luís Pessoa o Paulo Neves falou em humanidade e futilidades, nada de novo até aqui, a humanidade sempre esteve rodeada de futilidades. Em causa, na conversa referida, estava aquela coisa do Harlem Skake que, ficas já a saber que não consigo achar nenhuma piada nem qualquer tipo de utilidade à dita moda.
Adiante.
Nesta conversa, lembrei-me que isto das futilidades ocupam muito tempo que depois não dão em nada. Ou seja, perder tempo com nada ocupa muito tempo, na grande maioria dos casos. Este é o problema destas gerações mais novas, eu incluído, perdemos muito tempo com NADA. Não te vou pedir grandes exercícios de memória mas para um pouco e pensa no dia de hoje, o que fizeste hoje? Quantas dessas coisas podiam simplesmente não ter sido executadas? O tempo que perdeste com elas poderia ter sido canalizado para algo realmente útil?
Depois de teres reflectido, já reparaste que existem muitos NADAS que ocupam muito tempo e que frequentemente perdes tempo com NADA? O problema é mesmo esse, o NADA toma conta da tua vida sem que tu te apercebas. Mas existem soluções, umas mais radicais e outras mais comportamentais, eu escolhi a segunda como a solução perfeita para mim. Tudo começou quando recebi o Getting Things Done, ou GTD, do David Allen. Que bela prenda o meu irmão me deu, li de uma ponta a outra e percebi que afinal o NADA pode mesmo não existir e ser realmente um NADA. Aconselho vivamente a leitura se ainda não o fizeste.
De todos os princípios que que o livro nos ensina, tenho dois princípios que gosto particularmente e consequentemente me faz muita confusão, quando outras pessoas não os aplicam, é o Zero Inbox e o ToDo Lists. O primeiro versa sobre ter a caixa do correio com ZERO emails por ler e um conjunto de outras regras, devo confessar que sigo esta religião à risca. Já as ToDo Lists são algo que só consegui perceber e aplicar correctamente quando li o livro.
Em tempos o meu amigo Luis Sismeiro disse, mais do que uma vez e, passo a citar: “Como é que tens tempo?”. Respondia sempre com brincadeira mas a realidade é que não tenho o tal NADA na minha vida, erradiquei-o totalmente.
Por esse facto não consigo perceber como é que a futilidade e excessiva apetência para o nada, que está entranhada na humanidade, consegue ganhar tanto terreno numa época que, supostamente, temos TUDO para sermos os melhores de toda a nossa história humana, ou seremos nós iguais aos nossos antepassados ou, arriscando um pouco mais, pior que eles? Porque não combatemos estes NADAS com o TUDO que existe neste momento e tentamos ser melhores?
A única certeza que tenho é a de que o NADA vai continuar a ocupar muito tempo e a humanidade vai continuar a perder muito tempo com NADA.
Fonte da Imagem: Carol Oliveira